quarta-feira, 14 de março de 2012

A arte de...

Sim, eu guardo muito do que penso.
Sim, eu falo mais do que preciso.
Sim, eu ouço menos do que gostaria.

Me sinto sufocada por pensamentos num mundo em que palavras são jogadas ao vento sem sentido ou conexão com a realidade.
Sinto sim, uma vontade louca de gritar e esparramar a minha verdade...mas ela continuaria sendo minha verdade, não dos outros.
A necessidade de expressar o que penso e sinto, por muitas vezes me faz calar, calar e calar mais ainda, até o ponto em que esqueço minha voz!
Voz que é ouvida por pessoas que desconheço, que me fazem ser melhor do que era a um minuto, que me empurram sem medo por um mundo novo e puro, onde só folhas brancas existem.
Folhas prontas para uma nova história, prontas para um lápis preto, ou uma caixa de cores, prontas para seguir adiante, para passar de mão em mão, para provocarem sorrisos, lágrimas, tantas emoções...
Emoções perturbadoras, novas ou nem tanto, conhecidas ou nem tanto, explosivas ou nem tanto. Emoções, como as minhas, as suas, as nossas!
Nossa bagagem se transforma em pó quando penso em quanto mundo existe ali fora, olhando da janela... chove e faz sol, é calor e frio, brisa perfumada que se mistura a sonhos e desejos ainda nem imaginados, mas que já possuem corpo e forma. A minha!

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